
Recentemente, para entender as novas dinâmicas de trabalho, decidi passar um dia em um dos mais modernos espaços de coworking da Savassi. Como um advogado acostumado à solenidade e ao silêncio do meu próprio escritório, a experiência foi um fascinante choque cultural. O ambiente vibrava com uma energia colaborativa. E o que mais me chamou a atenção foi como a mobília era a grande maestrina daquela orquestra. A escolha de móveis para coworking em BH não é sobre decorar um escritório; é sobre projetar uma comunidade.
O erro seria mobiliar um coworking com a mentalidade de um escritório tradicional. Baias cinzas e salas fechadas matariam o espírito do lugar. O mobiliário de um coworking precisa ser flexível, durável e, acima de tudo, precisa incentivar a interação.
A Flexibilidade como Mantra
O que observei foi uma variedade de ambientes dentro de um mesmo espaço. Havia as grandes mesas compartilhadas, as plataformas de trabalho, onde a energia era alta e a colaboração, explícita. O som era um zumbido de teclados e conversas produtivas.
Mas também havia os nichos de silêncio. Pequenas cabines acústicas, os “phone booths”, para uma chamada privada. Poltronas confortáveis em cantos mais afastados para um momento de leitura e concentração. E áreas de descompressão, com sofás, pufes e até uma mesa de café, onde as conexões mais informais aconteciam. A textura da experiência era a da escolha, da liberdade de encontrar o seu lugar ideal para cada tarefa.
A Durabilidade como Obrigação
O mobiliário de um coworking é submetido a um estresse que nenhum escritório tradicional conhece. São dezenas, talvez centenas de pessoas diferentes usando as mesmas cadeiras, as mesmas mesas, todos os dias. A durabilidade não é uma opção, é uma obrigação.
Notei que as melhores peças eram de uma simplicidade robusta. Estruturas metálicas, tampos de alta resistência, tecidos fáceis de limpar e feitos para alto tráfego. A escolha de móveis para coworking em BH é um teste de engenharia de materiais. A economia em qualidade aqui significa um custo de manutenção e substituição gigantesco no futuro.
Mobiliando a Interação Humana
O design do mobiliário era todo pensado para a interação. As mesas comunitárias, por exemplo, não tinham divisórias altas. Elas convidavam ao contato visual, à pergunta rápida, à troca de ideias que muitas vezes gera uma nova parceria de negócios.
Saí do meu dia no coworking com uma nova perspectiva. Entendi que, naquele ecossistema, o mobiliário não é um pano de fundo passivo. Ele é um agente ativo. Ele é a ferramenta que o gestor do espaço usa para criar uma cultura de colaboração, flexibilidade e comunidade. É a prova de que a forma como nos sentamos e trabalhamos juntos pode, de fato, mudar a forma como pensamos e criamos.