
Quando meu escritório de advocacia cresceu a ponto de precisarmos nos mudar para uma nova sede, a palavra “móveis” pareceu pequena demais. O desafio não era comprar peças, mas sim implementar um projeto. O que estávamos buscando era um mobiliário corporativo em BH que refletisse nossa nova fase: um ambiente que fosse, ao mesmo tempo, funcional para a equipe, impressionante para os clientes e um reflexo da nossa identidade. Aprendi que a compra do mobiliário é, na verdade, a última etapa de um complexo projeto de gestão e logística.
O erro seria sair comprando mesas e cadeiras antes de ter um plano mestre. Seria como contratar os músicos antes de compor a sinfonia. A escolha das peças é importante, mas o sucesso do projeto depende do que acontece muito antes disso.
A Fase de Planejamento e o Arquiteto
Tudo começou com a planta baixa do novo andar. Contratei um escritório de arquitetura especializado em ambientes corporativos. A primeira fase do projeto não envolveu nenhum catálogo de móveis. Envolveu longas conversas sobre nossa cultura de trabalho. “Os advogados precisam de mais privacidade ou colaboração?”, “Como será o fluxo de clientes desde a recepção até a sala de reuniões?”, “Onde ficará o arquivo morto para não atrapalhar a estética do ambiente?”.
A textura da planta baixa impressa em papel vegetal, o cheiro do ozônio da plotter, as linhas que o arquiteto riscava enquanto discutíamos o layout… tudo isso era a verdadeira fundação do nosso projeto de mobiliário corporativo em BH. Definimos as áreas, as medidas, as necessidades de cada espaço. Só depois de ter essa “partitura” em mãos é que fomos procurar a orquestra.
A Seleção do Fornecedor e a Negociação
Com um projeto detalhado em mãos, o processo de seleção do fornecedor se tornou muito mais profissional. Em vez de apenas pedir preços, enviamos o projeto para três grandes empresas de mobiliário corporativo e pedimos uma proposta completa, incluindo a renderização 3D de como nosso escritório ficaria com as linhas de produtos deles.
A negociação também mudou de patamar. Estávamos comprando em volume, o que nos deu um poder de barganha considerável. Discutimos não apenas preços, mas também prazos de entrega, garantias e a logística da montagem. A visita técnica do fornecedor ao nosso andar, ainda em obras, para tirar as medidas finais, foi um momento crucial, onde a teoria do projeto encontrou a realidade da construção civil.
A Logística da Entrega e Montagem
A fase final é a mais caótica e, ao mesmo tempo, a mais gratificante. É quando o projeto de mobiliário corporativo em BH sai do papel e se torna realidade. Lembro-me da logística para receber os caminhões, do desafio de subir com painéis e mesas grandes pelo elevador de serviço, do som das furadeiras e parafusadeiras ecoando pelo espaço vazio.
Ver a equipe de montadores, uniformizada e seguindo a planta do arquiteto, dar vida ao nosso escritório foi fascinante. Cada estação de trabalho montada, cada cadeira posicionada… o ambiente ganhava forma, alma. A lição que aprendi é que a aquisição de mobiliário corporativo é um projeto de gestão de ponta a ponta. O sucesso não está na beleza da cadeira do diretor, mas no planejamento meticuloso que garante que todas as peças se encaixem perfeitamente, no prazo e no orçamento, para criar um ambiente de trabalho produtivo e inspirador.
