Quando meu escritório cresceu e precisei contratar meus primeiros advogados associados, deparei-me com um novo desafio. Eu não estava mais montando um espaço para mim, mas sim um ambiente para uma equipe. A mentalidade precisava mudar. Não se tratava de uma “mesa”, mas de uma estação de trabalho. E a busca por uma estação de trabalho em BH foi um exercício de pensar na produtividade e no bem-estar coletivo.

O erro seria simplesmente replicar a minha própria mesa em série. As necessidades de um trabalho em equipe são diferentes. Exigem uma solução que equilibre a privacidade necessária para a concentração com a proximidade que estimula a colaboração.

O Design da Colaboração

Uma estação de trabalho, em sua essência, é um sistema modular. São plataformas, geralmente para duas, quatro ou mais pessoas, separadas por divisórias baixas. O design é pensado para otimizar o espaço e a interação.

Ao pesquisar modelos, meu foco era encontrar um equilíbrio. As divisórias não podiam ser altas demais, para não criar uma sensação de isolamento, de “baia de telemarketing”. O som do escritório precisava ser o de uma colaboração suave, não o de um silêncio opressor. Mas elas também não podiam ser baixas demais, a ponto de eliminar qualquer privacidade visual.

A Ergonomia como Regra

Se a ergonomia era importante para mim, para a minha equipe ela era uma obrigação legal e moral. Cada estação de trabalho foi projetada para ser um posto de saúde e conforto. Isso significava não apenas escolher as melhores cadeiras ergonômicas, mas também garantir que as mesas tivessem a altura correta e o espaço adequado para as pernas.

A textura de uma boa estação de trabalho é a da funcionalidade pensada. Furei o tampo de cada uma para instalar passa-cabos, evitando aquela confusão de fios sobre a mesa. Incluí suportes para monitores para garantir que a tela ficasse na altura dos olhos. Cada detalhe foi pensado para eliminar os pequenos atritos que, somados, minam a produtividade e o bem-estar.

O Motor da Firma

Encontrei um excelente fornecedor de mobiliário corporativo em Belo Horizonte que entendeu minhas necessidades e nos ajudou a projetar o layout ideal. O dia da montagem foi um marco. Ver aquelas ilhas de trabalho tomando forma foi como ver o motor do meu escritório sendo instalado.

Hoje, ao passar pelas estações de trabalho e ver minha equipe focada, confortável e interagindo de forma produtiva, sinto uma imensa satisfação. A estação de trabalho não é apenas um conjunto de mesas. É a infraestrutura física da nossa inteligência coletiva. É a plataforma sobre a qual o sucesso do nosso escritório é construído, todos os dias, em equipe.